ClimaInfo, 18 de maio 2018

ClimaInfo mudanças climáticas

AUMENTA O DESMATAMENTO NO XINGU

O ISA publicou o terceiro Boletim SIRAD X com o mapeamento do desmatamento detectado no mês de abril na Bacia do Xingu por meio das imagens do satélite Sentinel-1. Os monitoramentos oficiais são feitos com imagens dos satélite Prodes e Landsat, que operam numa faixa de onda que não atravessa nuvens, o que faz com que praticamente não consigam monitorar o desmatamento nos meses da chuva. E, claro, é dessa época que o pessoal da motosserra ilegal se aproveita. O Sentinel-1 trabalha em uma faixa que “enxerga” através das nuvens. O 3o boletim SIRAD X mostra que o ritmo do desmatamento aumentou em relação ao mês anterior, totalizando 12.342 hectares derrubados, o dobro dos índices correspondentes ao mês de março. Foram detectados um total de 208 polígonos de desmatamento, sendo a maioria (122) no Pará e o restante (87) no Mato Grosso.
https://www.socioambiental.org/sites/blog.socioambiental.org/files/blog/pdfs/isa_boletim_abril_f_web.pdf

 

EXPANSÃO DA SOJA NO MATOPIBA EXPULSA POPULAÇÃO GERAIZEIRA

O pessoal da agência Pública foi ao interior do Piauí ver de perto a expansão do agronegócio da soja e seus efeitos sobre a população local. Os relatos não são bons. Por exemplo, nos meses de colheita, entre janeiro e maio, é comum ver aviões agrícolas pulverizando as plantações de soja deixando um cheiro que beira o insuportável: “os olhos ardem, a garganta seca”. A matéria apresenta dados sobre a velocidade da expansão das plantações de grão no Matopiba, a região da fronteira entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Lá, a paisagem das lavouras de soja e milho não diferem muito da encontrada no Centro-Oeste: máquinas novas e enormes, caminhões nas estradas e o verde das plantações homogêneas se espalhando por toda a extensão. Segundo a Pública, o contraste aparece “nas encostas das chapadas e nos ‘baixões’, próximos aos rios. Ali vivem as comunidades tradicionais do Cerrado – frequentemente chamadas ‘geraizeiras’ – formadas por agricultores familiares que fazem o uso tradicional das terras, algumas delas há mais de cem anos”. A entrada do agronegócio fez subir o preço da terra e acabou por expulsar muita gente “geraizeira”. A matéria conta vários casos de violência a mando de latifundiários e empresas para ocupar as terras dessas comunidades. Às vezes, a justiça dá razão aos mais pobres. No mais, essa mesma truculência aparece em discursos de candidatos e é espalhada desbragadamente pelas redes sociais.

É o domínio do novo capitão do mato, feitor de escravos pop-tech armado com satélites, drones e glifosato.
https://apublica.org/2018/05/nos-baixoes-do-piaui-paga-se-o-preco-do-progresso-do-matopiba/

 

ATLAS DA AGROPECUÁRIA MOSTRA QUEM É O DONO DO CARBONO BRASILEIRO

O Atlas da Agropecuária Brasileira foi publicado no ano passado, fruto do trabalho conjunto do Imaflora, do GeoLab da Esalq/USP e do Royal Institute of Technology (KTH-Suécia). O Atlas é uma plataforma de múltiplas camadas representando a agricultura e a pecuária no campo brasileiro. Em um trabalho recente, que é parte integrante do Atlas, os pesquisadores chegaram à conclusão que o Estado brasileiro é o “dono” da maior parte do carbono estocado do país nas florestas do país, um total de 52 bilhões de toneladas de carbono. Em termos bem simples, ⅔ da vegetação nativa brasileira está em terras públicas, metade em áreas protegidas. Os pesquisadores estimam que aproximadamente 10 bilhões de toneladas estão estocadas em terras sem titulação e, portanto, desprotegidas. É nelas que acontece muito da grilagem e do desmatamento.
http://www.imaflora.org/atlasagropecuario/

http://agencia.fapesp.br/estudo_aponta_quem_e_o_dono_do_carbono_no_brasil/27812/

https://singa2017.files.wordpress.com/2017/12/gt16_1506808894_arquivo_singa-2017.pdf

 

COMO A MUDANÇA DO CLIMA IMPACTA A SEGURANÇA NACIONAL E GLOBAL?

Acontece hoje o seminário Clima e Segurança que promove a discussão dos impactos das mudanças climáticos sobre a segurança mundial e sobre a segurança nacional. Daniela Chiaretti, do Valor Econômico, conversou com o embaixador alemão, Georg Witschel, e com o também alemão, Alexander Carius, do think-tank Adelphi e que é um dos palestrantes do evento. Carius disse que sua preocupação é com as reconfigurações geopolíticas que já começam a acontecer em função da entrada das fontes renováveis: a Arábia Saudita que investe num futuro de menos petróleo; uma Alemanha mais eólica e menos dependente dos fósseis russos. Ele também lembra dos conflitos pela água, como as ações do grupo Boko Haram que desalojou milhões de pessoas da região do lago Chade, cada vez mais seco na tríplice fronteira entre Nigéria, Níger e Chade. O embaixador disse que “a mudança climática é um multiplicador de riscos com grande potencial de conflito. Basta pensarmos na escassez de água, segurança alimentar, desestabilização através (sic) de eventos climáticos extremos, migração ou perda territorial com a subida do nível das águas”.

Já a jornalista Giovana Girardi, do Estadão, conversou com o norte-americano John Conger que também participa do seminário. Especialista em defesa, Conger contou um pouco sobre o ambiente criado pela Casa Branca de Trump, onde a palavra ‘clima’ foi banida. Mesmo assim, o Departamento de Defesa continua levando muito a sério a mudança do clima, embora tenha que fazer contorcionismos gramaticais para não criar atritos. Conger também cita o lago Chade e acrescenta Bangladesh como exemplo de impactos climáticos que levam a deslocamento de populações. Quanto ao caso da Síria, Conger entende que a mudança do clima não foi causa, mas sim fator de exacerbamento da guerra civil e subsequentes massacres e migrações. Ele dá destaque à segurança nacional norte-americana que, para ele e colegas, é sinônimo de seu poderio militar. Boa parte da infraestrutura militar, avaliada em US$ 1 trilhão, está ao nível do mar e, portanto, é vulnerável à eventos extremos e à elevação do nível do mar. O sistema militar também tem que acompanhar o movimento do comércio internacional e, se o Ártico começa a derreter e novas rotas marítimas são abertas na região, as forças armadas norte-americanas têm que estar preparadas para operar no novo ambiente.

O seminário faz parte da série “Diálogos Futuro Sustentável”, fruto da parceria do Instituto Clima e Sociedade e da Embaixada da Alemanha no Brasil. O seminário será transmitido no 3º link desta nota.

http://www.valor.com.br/internacional/5530523/crescimento-da-energia-renovavel-deve-alterar-o-cenario-geopolitico#

http://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/ambiente-se/mudancas-climaticas-ainda-sao-questao-de-seguranca-nacional-nos-eua/

https://www.youtube.com/channel/UC4lVu9xKdnr_-3vVcKBY7pA/featured

 

EMISSÕES AUSTRALIANAS AUMENTAM PELO 3º ANO CONSECUTIVO E ESTÃO SENDO SUBESTIMADAS

As emissões australianas aumentaram pelo terceiro ano consecutivo.  Dados que o governo acaba de disponibilizar indicam que as emissões em 2017 foram 1,5% maiores que no ano anterior. A produção e a exportação de gás natural liquefeito aumentou e, assim, aumentaram as emissões fugitivas da extração, transporte, armazenamento e compressão. Analistas apontam que as emissões começaram a subir depois que o governo conservador aboliu a taxação de carbono. Organizações civis estão dizendo que, em verdade, as emissões aumentaram mais que esses 1,5% porque o governo subestima as emissões devidas à mudança do uso da terra. O governo acha que as mudanças na vegetação australiana resultaram numa remoção líquida de 23 milhões de tCO2e. Isto apesar do desmatamento na província de Queensland ter aumentado cinco vezes desde 2013. É que o governo só considera que uma área tenha sido desmatada quando sobrar menos de 10% da cobertura original. O porta-voz climático do partido trabalhista criticou a abordagem e disse que “é crucialmente importante que as pessoas acreditem nas contas do governo, mas quanto mais converso com especialistas, mais dúvidas são levantadas quanto à precisão dos dados do governo sobre o uso da terra”.

https://www.theguardian.com/environment/2018/may/14/gas-fuels-australias-third-straight-year-of-rising-emissions

https://www.smh.com.au/environment/climate-change/glaring-inconsistency-national-emissions-jump-may-be-underestimated-20180514-p4zf75.html

 

COMISSÃO EUROPEIA MANDA PROCESSAR 6 PAÍSES QUE ULTRAPASSARAM OS LIMITES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

A Comissão Europeia anunciou hoje que vai levar seis países membros à corte por não reduzirem a poluição do ar. E não só os suspeitos de sempre. No caso, Alemanha, França e o Reino Unido serão processados por ultrapassarem o nível de dióxido de nitrogênio (NO2), enquanto Itália, Hungria e a Romênia por ultrapassarem os níveis de particulados finos, os PM-10. Os dois poluentes são emitidos principalmente por veículos a diesel. Além disso, Alemanha, Itália, Reino Unido e Luxemburgo sofrerão outro processo por terem ignorado diretivas que determinam as normas de homologação por tipo de veículo. Estes países já tinham sido advertidos no começo do ano. No ano passado, a Bulgária recebeu uma reprimenda por conta da poluição do ar e, no começo do ano, a Corte concluiu que a Polônia também não tinha feito o suficiente para baixar os níveis de poluição. Conforme a decisão da corte, os países têm que submeter um plano para contenção da poluição e pô-lo em prática.

http://www.neomondo.org.br/poluicao-do-ar-leva-paises-europeus-aos-tribunais/

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/mundo/2018/05/17/interna_mundo,681372/uniao-europeia-processa-seis-paises-pela-ma-qualidade-do-ar.shtml
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-18-3450_en.htm

https://www.euractiv.com/section/air-pollution/news/commission-gears-up-against-air-polluters-sends-six-countries-to-court/

https://metamag.org/2018/05/17/breaking-eu-governments-in-the-dock-after-air-quality-breaches-on-a-continental-scale/

https://www.reuters.com/article/us-eu-court-poland/eus-top-court-says-poland-breached-air-pollution-rules-idUSKCN1G617D

http://www.lemonde.fr/pollution/article/2018/05/17/pollution-de-l-air-bruxelles-renvoie-la-france-devant-la-cour-de-justice-de-l-union-europeenne_5300331_1652666.html

 

ELÉTRICA OBRIGA IGREJA A RETIRAR PAINÉIS FOTOVOLTAICOS NOS EUA

Na Carolina do Norte uma igreja instalou painéis fotovoltaicos e começou a fornecer energia para algumas casas pobres da vizinhança. A Duke Energy, distribuidora da região, entrou com uma ação na justiça e ganhou, convencendo o juiz de que a iniciativa ameaça seu modelo de negócio. Tem hora que nem Deus ganha das grandes corporações.

https://insideclimatenews.org/news/14052018/north-carolina-rooftop-solar-panel-laws-duke-utility-monopoly-court-ruling-church-clean-energy

 

O ESTRANHO CASO DO AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE GASES DESTRUIDORES DA CAMADA DE OZÔNIO

Cientistas vêm percebendo que a concentração de CFC-11 vem aumentando, têm trabalhado para encontrar a origem e, depois de eliminarem todas as causas conhecidas – naturais e antrópicas – ainda não acharam o culpado. Sabem, apenas, que a fonte fica em algum lugar do leste asiático. As concentrações ainda estão abaixo do limite no qual podem afetar a camada de ozônio, mas vêm crescendo rapidamente. O CFC-11 e outros gases sintéticos da família foram proibidos pelo Protocolo de Montreal há 20 anos e o buraco na camada de ozônio aberto por eles vinha se fechando.

A camada de ozônio não deixa parte da luz ultravioleta do Sol chegar à superfície, onde, induz em seres humanos e animais, o aparecimento de câncer de pele e doenças nos olhos, como a catarata.

https://www.nature.com/articles/s41586-018-0106-2

https://www.theguardian.com/environment/2018/may/16/mysterious-rise-in-banned-ozone-destroying-chemical-shocks-scientists

https://www.washingtonpost.com/news/energy-environment/wp/2018/05/16/someone-somewhere-is-making-a-banned-chemical-that-destroys-the-ozone-layer-scientists-suspect/

https://globalnews.ca/news/3950335/ozone-hole-recovering-nasa/

 

DESASTRES EM REPRESAS NA COLÔMBIA E QUÊNIA E UMA ENORME AMEAÇA NO CAMBOJA

Depois das fortes chuvas da última 4a feira, uma hidrelétrica em construção na Colômbia foi danificada e gerou uma enxurrada forte o suficiente para o governo dar o alerta de evacuação de 9 mil moradores de 12 municípios rio abaixo.

Há duas semanas, no Quênia, depois de dias de fortes chuvas, a represa em Solai, no vale do Rift, rompeu e a enxurrada matou 48 pessoas. As chuvas já tinham provocado enchentes e deslizamentos que mataram outras 55. Até agora, conta-se mais de 250 mil pessoas desabrigadas. Anteontem, a represa de Masinga, a maior hidrelétrica do país, começou a transbordar e a barragem pode vir a romper. A população que mora ao longo dos mais de 500 km do Rio Tana foi alertada para deixar suas casas e procurar terras mais altas.

Além disso tudo, um relatório confidencial sobre o projeto da maior hidrelétrica no Camboja vazou com a informação de não existir lugar pior ao longo do Mekong, em território cambojano, para se construir um monstro de 2,6 GW. O projeto prevê uma barragem de 33 km de largura para a formação de uma represa de 82 km de extensão. O relatório diz, sucintamente, que a represa mataria o rio, acabando com a pesca e com as famílias que dela dependem. O projeto de quase US$ 5 bilhões deve ser financiado pela China.

Quando dois raios caem em curto espaço de tempo sobre o mesmo tipo de obra, é para se perguntar se as mais de 10 mil hidrelétricas de grande porte existentes em todo o mundo conseguirão aguentar as fortes chuvas que a mudança do clima trará.

http://www.eltiempo.com/colombia/medellin/causas-de-la-nueva-emergencia-en-hidroituango-218440

https://www.theguardian.com/world/2018/may/16/colombia-tens-of-thousands-of-ordered-to-evacuate-after-floods-at-dam

https://www.theguardian.com/environment/2018/may/16/leaked-report-warns-cambodias-biggest-dam-could-literally-kill-mekong-river

 

NASA MOSTRA MUDANÇAS GLOBAIS NA ÁGUA DOCE

Um trabalho recente da NASA cruzou dados de atividades humanas com as mudanças que estão ocorrendo na distribuição de água doce ao redor do planeta. Os pesquisadores observaram que muitas áreas úmidas estão ficando mais úmidas enquanto áreas secas, em maior número e extensão, estão ficando mais secas. O cruzamento destes dados com o mapa das atividades humanas mostra que a humanidade está colaborando para secar ambas.

https://www.nature.com/articles/s41586-018-0123-1

https://www.sciencedaily.com/releases/2018/05/180516162536.htm

 

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DRAWDOWN – 100 INICIATIVAS PODEROSAS PARA RESOLVER A CRISE CLIMÁTICA

Hoje, às 19h, no MAM de São Paulo, acontece o lançamento da edição brasileira de “Drawdown – 100 iniciativas poderosas para resolver a crise climática”, do ambientalista norte-americano Paul Hawken. que estará presente na sessão de autógrafos. O evento terá ainda um Believe.Talks com o cientista Carlos Nobre, a modelo Gisele Bundchen e o ex-piloto de F1 Pedro Paulo Diniz. Mas não é só a presença destas pessoas o motivo da visita à conversa, mas principalmente o livro. Drawdown é o tipo de obra que todo mundo deveria ler, especialmente líderes e decisores dos setores público e privado. Pois, se a trajetória de Trump ainda não havia sido suficiente para explicitar que o nó climático é, na verdade, um nó político urdido com a ajuda de poderosos agentes econômicos, Drawdown acaba de vez com as dúvidas e escancara que as soluções para a crise climática já são técnica e economicamente viáveis. O livro não apresenta um plano ou um guia, mas a análise do impacto positivo sobre o clima de 100 soluções já existentes nas áreas de energia, alimentos, uso da terra, edifícios e cidades, transporte, materiais, mulheres e meninas. No grande maioria dos casos, a conclusão é que as iniciativas se justificam independente da crise do clima, pois geram empregos, melhoram a saúde, economizam dinheiro, facilitam a mobilidade, eliminam a fome, evitam a poluição, restauram o solo, limpam os rios e criam segurança. E é aí que reside o poder da obra: ela prova que a crise climática tem solução, permitindo a migração do discurso catastrofista que, embora necessário, acaba tendo o perverso efeito de afastar muita gente da conversa. Drawdown detalha os benefícios para o clima do que já sabemos e podemos fazer. Para deixar claro que não se trata de futurologia, há uma seção sobre futuras atrações – projetos ou iniciativas que ainda estão em fase de testes. O livro também inclui artigos assinados por personalidades notórias, incluindo o Papa Francisco. Para quem quiser saber mais, incluindo metodologia e referências, o site funciona como uma extensão da obra:

www.drawdown.org

 

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A MOBILIDADE DO SÉCULO 21

Muitas cidades do mundo estão planejando a mobilidade pós-2030. Algumas apostam na eletrificação, outras na proibição de motores diesel e uma grande maioria tem nos transportes públicos a opção preferencial. Qual a tendência da mobilidade urbana no Brasil do século 21?

23 de maio, das 10h00 às 12h00.

Unibes Cultural – Rua Oscar Freire, 2500, São Paulo

Inscrições pelo site google no link abaixo. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdwMhJ5rxVXnrNMbclY-ykgIiAtBkq-4x4_cqDfiWoF81G1_g/viewform

 

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DESMATAMENTO ZERO: COMO E PORQUE CHEGAR LÁ

O Grupo de Trabalho pelo Desmatamento Zero, formado por oito organizações da sociedade civil, convida para um debate sobre os benefícios e os desafios, para o Brasil e o mundo, da eliminação do desmatamento que ocorre na Amazônia.
Participam Ana Toni, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade; Eduardo Assad, pesquisador da Embrapa e membro do IPCC; Paulo Artaxo, pesquisador da USP e membro do IPCC; e Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil. A mediação será feita pelo jornalista Marcelo Tas.

5a feira, 24 de maio, das 9h00 às 12h00.
Radisson Paulista – Alameda Santos, 85, São Paulo
Os lugares são limitados. O debate será transmitido ao vivo pelo link do YouTube e as inscrições podem ser feitas no sites google.

https://www.youtube.com/IPAMclima/

https://sites.google.com/ipam.org.br/caminhosparaodz/

 

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SUMMIT MOBILIDADE URBANA 2018

Promovido pelo Estadão, o evento quer discutir os desafios de ir de um ponto a outro nas cidades. Em pauta, desde o respeito à diversidade dos passageiros aos avanços tecnológicos. Serão apresentadas experiências na América Latina.

Este evento é pago: R$ 745 para assinantes e R$ 990 para os demais.

25/maio, das 08h00 às 18h00.

Sheraton WTC Hotel, Av. Nações Unidas, 12.551

Mais informações, programa e inscrições em:

http://summitmobilidade.com.br/

http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,mobilidade-e-mais-do-que-comprar-um-carro,70002311959

 

Para ver

OS RICOS SÃO OS MAIS RESPONSÁVEIS PELA MUDANÇA DO CLIMA

Um curta de um professor da Universidade de Oxford explicando porque os 1% mais ricos são mais responsáveis pela mudança do clima do que os 99% restantes da população.

http://www.bbc.com/capital/story/20180516-how-the-rich-fuel-climate-change

 

Para ver

AMERICAN EXPERIENCE: RACHEL CARSON

Um documentário sobre a autora de “Primavera Silenciosa” é uma homenagem à história de sua vida e a luta para implantar as leis sobre pesticidas. Muito oportuno neste momento em que o lobby do veneno na câmara dos deputados de Brasília trabalha para um ‘liberou geral’ dos agrotóxicos. Imagens chocantes de norte-americanos aplicando DDT diretamente em pessoas e de como a indústria pauta governos.

Documentário de 2017, com 1h53m de duração. No Netflix.
https://www.netflix.com/br/title/80991258

 

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