A forte influência da Vale em Minas Gerais

A Pública foi atrás do peso da Vale no governo de Minas Gerais, “investigou documentos sobre licenciamentos ambientais em Minas Gerais e concluiu que, para atender aos interesses da mineradora, integrantes do governo Pimentel ignoraram riscos e alteraram leis”. O primeiro persopara atender aos interesses da mineradora, integrantes do governo Pimentel ignoraram riscos e alteraram leis”. O primeiro personagem é o ex-secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, nagem é o ex-secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, que ajudou a acelerar os processos de licenciamento de vários projetos da Vale, inclusive um da mina em Brumadinho. Bicalho escapou do processo do mensalão mineiro por prescrição do crime. A documentação examinada pelos jornalistas sendo o primeiro personagemo ex-secretário da Fazenda, José Afonso Bicalho, mostra, claramente, a ajuda substancial que a Vale recebeu do governo, apesar de manifestações do Ministério Público e de organizações da sociedade civil. A matéria conta dos riscos de outras barragens da Vale e do tamanho dos desastres que podem provocar.

Ontem, o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, foi a uma audiência na Câmara dos Deputados. O Globo trouxe o depoimento e a matéria da UOL acrescentou que a Câmara pediu um minuto de silêncio pelas mortes e o presidente nem se deu ao trabalho de levantar. Para ele a Vale “é uma joia brasileira e não pode ser condenada por um acidente que aconteceu em uma de suas barragens, por maior que tenha sido sua tragédia”.

Schvartsman tem que estar errado. Nenhuma empresa pode ser maior do que uma única vida humana, sob pena de sermos obrigados a reconhecer que a civilização é um projeto fracassado e que a barbárie é a lei.

 

Boletim ClimaInfo, 15 de fevereiro de 2019.