A próxima extinção em massa pode estar logo à frente

DUISBURG, GERMANY - JANUARY 06: Steam and exhaust rise from the steel mill HKM Huettenwerke Krupp Mannesmann GmbH on a cold winter day on January 6, 2017 in Duisburg, Germany. According to a report released by the European Copernicus Climate Change Service, 2016 is likely to have been the hottest year since global temperatures were recorded in the 19th century. According to the report the average global surface temperature was 14.8 degrees Celsius, which is 1.3 degrees higher than estimates for before the Industrial Revolution. Greenhouse gases are among the chief causes of global warming and climates change. (Photo by Lukas Schulze/Getty Images)

“O Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno (MTPE) é um período da história planetária tão sinistro quanto o nome sugere”. Durante o MTPE, a concentração de dióxido de carbono aumentou rapidamente e a temperatura média global também. A ciência indica que a metade de seres microscópicos do tipo protozoários que habitava os mares morreu porque a água também esquentou. A matança dizimou animais em terra e a Terra levou mais de 150 mil anos para se recuperar do choque. Um trabalho que acaba de ser publicado na Geophysical Research Letters diz que a concentração de dióxido de carbono está aumentando mais rapidamente do que no MTPE e, se não for contida nos próximos 140 anos, segundo artigo na Gizmodo, “teremos criado o início da atmosfera do MTPE versão 2.0. Daqui a 260 anos, devemos atingir o pico do MTPE (…) Essas novas revelações são um forte lembrete do que nossos netos terão pela frente se não mudarmos.” A Meio Ambiente Rio também publicou uma matéria igualmente pessimista.

 

Boletim ClimaInfo, 28 de fevereiro de 2019.