E o clima mudou no Brasil também

André Ferretti, da Fundação Boticário, comentou o impacto das chuvas que, até ontem, continuavam a castigar o Rio de Janeiro. Dado que estes eventos extremos começam a deixar de ser exceção, Ferretti diz que “é preciso retirar as pessoas das áreas de risco, redimensionar os sistemas de drenagem. É necessário arborizar as regiões metropolitanas para diminuir o efeito de ilha de calor que atrai as grandes tempestades e incentivar o uso de infraestrutura verde para aumentar a infiltração de água no solo, melhorar o microclima local, reduzir deslizamentos de terra, coletar e armazenar o excesso de água”.

A isso se dá o nome de “adaptação” às mudanças climáticas. Tão ou mais importante é trabalhar para reduzir as emissões causadoras do aquecimento global para limitar as mudanças que o clima sofrerá.

Nós nos acostumamos a ver e ler sobre ciclones em Moçambique e no Caribe, incêndios em Portugal e Califórnia e outros eventos extremos. E nos protegemos pensando que a mudança do clima está acontecendo lá longe, que não é com a gente. De repente, ela bate na porta para avisar que o clima mudou no planeta inteiro.

 

ClimaInfo, 11 de março de 2019.