O crepúsculo dos motores de combustão interna chega à BMW

A Bloomberg faz uma comparação eletrizante (com o perdão do trocadilho à frente): de um lado, o M5, 1.200 peças, um motor de quase 200 kg, 150 peças móveis encaixadas com precisão alemã, um conjunto que faz de 0 a 60 milhas por hora (97 km/h) em 3,3 segundos; do outro, o BMW i3, duas dúzias de peças, motor leve a ponto de ser levantado por uma única pessoa e um banco de baterias no lugar do tanque de combustível, transmissão e caixa de câmbio; o elétrico arranca mais rápido do que o M5. A BMW planeja eliminar metade dos modelos fósseis nos próximos anos e acelerar o desenvolvimento de elétricos híbridos e puros. Um terço dos mais de 130 mil trabalhadores passaram ou passarão por uma recapacitação e serão transferidos para as linhas dos elétricos. Já se sabe que a montagem deles requer bem menos mão de obra do que a dos fósseis. A matéria conta mais histórias e descreve planos da empresa. Comparando o M5 com o i3, a autora, Elisabeth Behrmann, diz que “o visitante pode ver o motor de 625 hp – quase duas vezes mais potente do que o original de 1985, um p duas dúzias de peças, motor leve a ponto de ser levantado por uma única pessoa e um banco de baterias no lugar do tanque de combustível, transmissão e caixa de câmbio; o elétrico arranca mais rápido do que o M5.roduto de luxo incansavelmente alardeado como a ‘máquina definitiva’ (the ultimate driving machine) – e virar a esquina e ver seu insignificante substituto. A gente começa a pensar se o slogan não ficaria melhor sendo ‘o último motor a combustão’.”

 

ClimaInfo, 12 de abril de 2019.