Crescimento das fontes renováveis segue alto, mas perde aceleração

De 2017 até o final do mês passado, a capacidade de geração no país passou de 158 GW para 168 GW, um aumento de 6,3%. Desse aumento, 48% vieram na forma de eólicas, 21% de centrais fotovoltaicas e 5% de térmicas a biomassa. O restante é composto por térmicas fósseis e grandes e pequenas hidrelétricas. Os dados vieram do Banco de Informações de Geração da Aneel e esta nota foi inspirada em um artigo do Canal Energia e em uma matéria da Agência Internacional de Energia (IEA). A IEA diz que o aumento das fontes renováveis em 2018 foi o mesmo que em 2017. É a primeira vez, desde 2001, que não se registra aceleração. Fatih Birol, diretor executivo da IEA, disse que “o mundo não pode se dar ao luxo de dar uma ‘pausa’ na expansão das energias renováveis e os governos precisam agir rapidamente para corrigir esta situação e permitir um fluxo mais rápido de novos projetos. Graças ao rápido declínio dos custos, a competitividade das energias renováveis já não está fortemente ligada a incentivos financeiros. O que elas precisam principalmente são políticas estáveis apoiadas por uma visão de longo prazo.”

 

ClimaInfo, 8 de maio de 2019.