O Museu Paraense Emílio Goeldi, de Belém do Pará, tem como uma de suas principais missões mapear a biodiversidade da Amazônia. O corte de 42% sofrido pelo ministério de ciência e tecnologia repercutiu sobre o Museu na forma de um corte de 25% nos recursos para sua manutenção. Segundo o Conexão Amazônia, o Museu deveria receber R$ 15 milhões, mas o previsto caiu para R$ 11 milhões e, com isso, talvez tenha que suspender parte das atividades a partir de outubro. Ana Luisa Albernaz, diretora do Museu, disse que “sem pesquisas, perderemos nossa capacidade de entender as mudanças ambientais que têm sido intensas; perderemos a capacidade de gerar produtos novos, baseados nos ativos da biodiversidade; e perderemos o entendimento dos Povos Tradicionais da Amazônia. A região é muito grande e, com pouca gente, podemos fazer muito pouco.”
ClimaInfo, 10 de maio de 2019.
