A lenta agonia do carvão

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para uma possível “situação catastrófica para o mundo inteiro” e propôs o fim de novas centrais a carvão após 2020, segundo entrevista que deu à Associated Press. Na entrevista, Guterres disse que, se o aquecimento global não for interrompido, teremos um “desastre total”. Entre suas propostas está a não construção de novas usinas de carvão depois de 2020 e o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis.

O Sydney Morning Herald informou que o presidente da Rio Tinto, Simon Thompson, disse que o carvão “não é essencial para o progresso humano”, mas o aço sim: “no caso do carvão, existem fontes alternativas viáveis de energia, que não produzem gases de efeito estufa. Portanto, poderíamos argumentar quO secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para uma possível “situação catastrófica para o mundo inteiro” e propôs o fim de novas centrais a carvão após 2020e o carvão não é essencial para o progresso humano”.

A Clean Energy Wire conta que a ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja Schulze, disse que o abandono do carvão no seu país provavelmente será concluído antes do fim de 2038, prazo anteriormente definido.

Nos EUA, o grupo ambientalista Sierra Club revelou que 50 usinas de carvão fecharam sob o governo Trump, segundo relata a AFP. Cerca de 40% da capacidade de carvão do país está fechada desde 2010. A AFP observa que isso faz parte de uma tendência pela qual o país se afasta do carvão, com uma queda de um terço na produção total desde o seu pico de 2008.

 

ClimaInfo, 13 de maio de 2019.