Matéria do Jornal Nacional de ontem deu destaque às reações ao afastamento da chefe do Departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia, Daniela Baccas. O motivo alegado foram as críticas à gestão do Fundo feitas pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Como já comentamos por aqui, Salles não conseguiu apontar problemas concretos e falou somente generalidades durante a coletiva à imprensa convocada para a divulgação de suas críticas à gestão do Fundo.
As palavras vazias de Salles se contrapõem à Controladoria Geral da União e ao Tribunal de Contas da União, que não constataram nenhuma irregularidade no Fundo. Já a Noruega, país responsável pela maior doação ao Fundo, declarou estar satisfeita com a robusta estrutura de governança do Fundo Amazônia e com os resultados obtidos nos últimos dez anos. E a Alemanha, segundo país maior doador, informou que não concorda com mudanças no Fundo Amazônia.
Segundo o JN, funcionários do banco realizaram uma manifestação na 2a feira (20) contra o afastamento de Baccas, e a Associação de Funcionário do BNDES divulgou uma nota lembrando que o ministro está no exercício da função mesmo sob investigação criminal, além de ter sido condenado em primeira instância, por improbidade administrativa, quando era secretário estadual do Meio Ambiente em São Paulo.
ClimaInfo, 22 de maio de 2019.
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