Bolsonaro, o ecocida

Bolsonaro ecocida

Para ler:

O historiador Luiz Marques escreveu para o Jornal da Unicamp um longo artigo que logo de saída anuncia sua motivação: “No Brasil de hoje, a infâmia chama-se Bolsonaro, agente de anomia social e, acima de tudo, um ecocida que está acelerando exponencialmente a trajetória de nossas sociedades em direção a um colapso socioambiental. É preciso que todos nos organizemos numa grande frente de autodefesa socioeconômica e ambiental para deter a ruína final do país.”

Marques cita as três cartas, sobre Educação, Segurança e Meio Ambiente, assinadas por ex-ministros das respectivas pastas e outras figuras de peso. E considera que os retrocessos na Educação e na Segurança são, pelo menos por enquanto, reversíveis. Já no meio ambiente, não. Tendo como pano de fundo uma crise climática e os danos já causados à biodiversidade, o retrocesso promovido por Bolsonaro pode ser fatal.

Marques prevê que, “por sua ‘guerra suja’ contra a biosfera, Bolsonaro será um dia julgado por ecocídio, um delito que designa a destruição em larga escala do meio ambiente. O Tribunal Penal Internacional reconhece o ecocídio como um crime contra a humanidade.”

 

ClimaInfo, 24 de junho de 2019.

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