Aruanas, Hirschman e o papel do ativismo no desenvolvimento

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Para ler:

Ricardo Abramovay escreveu um artigo para o Valor sobre o papel do ativismo social no processo de desenvolvimento. Ele conta sobre as viagens e pesquisas do economista Albert Hirschman no século passado, pioneiro no tema.

Para Abramovay, o ativismo está sendo atacado por governos autoritários, como os da Hungria, Polônia, Turquia, Rússia e, claro, o de Bolsonaro. Assim, o lançamento da série Aruanas é especialmente oportuno nos dias hoje.

“A sequência convencional é conhecida: a Amazônia vem sendo ocupada por pastagens de baixa produtividade, por invasão sistemática a áreas protegidas e pela criminalidade que acompanha a grilagem de terras, a mineração clandestina em larga escala e a exploração madeireira predatória sem respeito aos mínimos critérios de racionalidade econômica.”

Abramovay pega esse exemplo para discutir a necessidade de inverter a sequência e o papel fundamental desempenhado pelo ativismo que não objetiva o lucro: “O Brasil tem a oportunidade única de fazer da junção entre ciência, princípios éticos de solidariedade e respeito às culturas dos povos tradicionais a base do desenvolvimento da Amazônia. Mas isso supõe um ativismo forte e combativo, sem o quê, os métodos destrutivos atuais vão-se perenizar.”

 

ClimaInfo, 12 de julho de 2019.

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