A política climática pelo mundo

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Aumenta a pressão por ações e políticas climáticas à medida em que se aproxima a Cúpula do Clima de setembro convocada pelo secretário geral da ONU. A Axios informa que, além da Cúpula que reunirá chefes de estado, dois outros eventos importantes acontecerão na época. No dia 20, acontece a greve escolar pelo clima no mundo, que deve envolver milhões de jovens. No dia 23, acontece um fórum fechado de discussões com as maiores petroleiras do mundo, onde estas devem ter que responder a perguntas difíceis.

O Instituto Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (IISD) conta que universidades mundo afora declararam emergência climática e assinaram uma carta conjunta pedindo a neutralidade de emissões globais de preferência até 2030, mas não além de 2050, além de mais recursos para pesquisa e desenvolvimento e uma educação cada vez mais voltada para um futuro sustentável.

No site CEO Magazine, o Príncipe Charles diz que a classe política decidirá nos próximos 18 meses quanto à habilidade do planeta conseguir manter a mudança climática dentro de limites suportáveis. A matéria também relata que Hans Joachim Schellnhuber, do Instituto Climático de Potsdam, disse à BBC que “a aritmética climática é brutalmente clara: se o mundo não puder ser curado nos próximos poucos anos, ele poderá ser ferido mortalmente pela negligência até 2020.”

Javier Solana, ex-diretor da OTAN, escreveu na Project Syndicate: “Com a humanidade consumindo os recursos naturais do planeta a uma taxa crescente, os governos precisam mostrar um comprometimento coletivo cada vez mais forte para enfrentar a mudança do clima. E, apesar da significativa exceção dos EUA, eles parecem ter entendido o recado.

 

ClimaInfo, 31 de julho de 2019.

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