Apostar na eficiência energética reduziria custos e emissões

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Clauber Leite, do IDEC, escreveu n’O Globo sobre a importância da eficiência em tudo que se refere à energia para que o país cumpra as metas prometidas ao Acordo de Paris. Ele diz que existem saltos importantes a serem dados pelo simples fato de que, no que se refere à eficiência energética, estamos bem atrás dos principais países do mundo. Como exemplo, falando de aparelhos de ar condicionado, ele diz que “se adotássemos o padrão mexicano, de 695 equipamentos que aqui ganham etiqueta A, apenas 19 ganhariam a mesma classificação por lá.”

Clauber cita uma estimativa da Agência Internacional de Energia (IEA) comparando esses mesmos aparelhos na China, Paquistão, Vietnã e Arábia Saudita com os nossos: “Se os daqui fossem tão eficientes quanto os daqueles países, a eletricidade economizada por ano evitaria a necessidade de se construir até quatro usinas termelétricas.”

Em termos numéricos, se o país passasse a adotar um “padrão mínimo de eficiência energética 85% superior ao que vigora desde 2011(…)  [adotando] a melhor tecnologia disponível no mercado, de 2021 a 2035 a economia chegaria a R$ 27 bilhões na conta de luz dos consumidores brasileiros (…) e a redução nas emissões [chegaria a] 60 milhões de toneladas de CO2. Para avançar, é preciso que o consumidor vista a camisa e faça pressão – até porque ninguém gosta quando a ANEEL levanta a bandeira amarela.”

 

ClimaInfo, 6 de agosto de 2019.

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