(Quase) tudo sobre o furacão Dorian

Dorian

O furacão Dorian, classificado como o segundo mais forte no Atlântico tropical, fez estragos históricos nas Bermudas e promete danos consideráveis ao longo da costa do atlântica dos EUA. Ele chegou com um categoria 5 (a maior) na parte norte do arquipélago das Bermudas. E simplesmente ficou parado por quase 36 horas, algo inédito para um monstro deste tamanho. Durante este tempo, despejou ventos de quase 250 km/h e muita chuva, o suficiente para provocar um estrago nunca antes visto.

Até ontem, Dorian estava se movendo lentamente ao longo da costa dos EUA, agora rebaixado para um categoria 2 (ventos de até 176 km/h). Seu olho permaneceu a 70 km da costa, mas, se perdeu potência, ganhou em tamanho, atingindo mais de 200 km de largura.

O New York Times mantém uma página atualizada com a trajetória e os danos do Dorian. O jornal fez uma matéria dizendo que as Bahamas emitem um quase nada de gases de efeito estufa, mas pagou um preço muito alto pelas emissões dos outros.

A CNN contou que o Dorian está causando o aparecimento de tornados para se somarem aos estragos.

A AP publicou uma matéria falando do porquê do Dorian ficar parado. Um sistema de alta-pressão impediu o furacão de ir para o norte. Outro sistema, com ventos fortes, queria empurrá-lo exatamente para o norte. Enquanto o sistema de alta pressão não enfraqueceu, o monstro ficou paradinho.

Uma matéria do The Guardian lembrou que o furacão Harvey também ficou parado um longo tempo e acabou por inundar a cidade de Houston em 2017. Só que o Harvey, naquele momento, era apenas um categoria 2.

Um artigo da Reuters comentou que a cidade de Jacksonville, na Flórida, acabou de gastar US$ 16 milhões na restauração das areias de suas praias. É bem possível que esse dinheiro todo tenha ido ‘Dorian abaixo’.

 

ClimaInfo, 6 de setembro de 2019.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)