Preço do petróleo dispara após ataques a instalações da Arábia Saudita

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O mundo do petróleo está em polvorosa com o ataque aéreo que causou danos consideráveis em um campo de petróleo e em uma das maiores unidades de processamento na Arábia Saudita. O governo saudita cortou a produção pela metade, fazendo com que os preços internacionais aumentassem 20% rapidamente, algo visto pela última vez quando da invasão do Kuwait em 1990. O grupo Houthi assumiu a autoria do ataque feito com drones. O grupo apoiado pelo Irã trava uma guerra civil no Iêmen desde 2004 contra o governo, apoiado pelos sauditas.

O governo norte-americano rapidamente acusou o Irã de ser o responsável e avisou ao mundo que detém reservas suficientes para garantir o abastecimento até que a produção saudita volte ao “normal”.

Nos últimos meses, o preço do barril ficou teimosamente abaixo de US$ 60. Um aumento como este é uma benção para os norte-americanos e demais produtores de petróleo.

O Estadão e o The Guardian publicaram matérias do tipo “tudo que você precisar saber sobre…” Vale a leitura das matérias do Financial Times e do Market Watch. A reação dos EUA foi divulgada pela Reuters.

A situação do Brasil frente a estes acontecimentos é incômoda porque o país precisa importar o diesel que empurra o grosso do transporte rodoviário e muito do funcionamento das grandes cidades. Além disso, de modo geral, o preço do petróleo exportado pelo Brasil sobe menos do que o do diesel que compra. Vale ler a análise de Míriam Leitão n’O Globo.

 

ClimaInfo, 17 de setembro de 2019.

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