Henry Sanderson, no Financial Times, conta que “os investidores que apostaram na mudança dos combustíveis fósseis para as energias limpas estão sendo ricamente recompensados, uma vez que as ações [de empresas] solares e eólicas superam as ações de petróleo e gás por uma margem cada vez maior este ano.”
Ele comparou o índice da iShares Clean Energy, administradora de cotas de fundos de investimentos em fontes limpas, que cresceu 32% este ano, com o da Vanguard Energy, fortemente lastreado em petróleo e gás, que cresceu apenas 1%.
Deirdre Cooper, do fundo Investec Global Environment, diz que “a descarbonização é o maior investimento que o mundo já teve que fazer em tempos de paz e a curva de ganhos no coloca em um ambiente extremamente atraente no qual investir.”
Chris Baynes, no The Independent, ecoou uma crítica dura do Parlamento britânico: o governo é “completamente hipócrita” ao anunciar planos de descarbonização e, ao mesmo tempo, oferecer subscrever empréstimos e seguros para ajudar empresas britânicas a garantir negócios no exterior. Nos últimos cinco anos, o governo gastou £ 2,5 bilhões (US$ 3 bilhões) em projetos ingleses de combustíveis fósseis em países de renda baixa a média.
ClimaInfo, 03 de outubro de 2019.
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