Avanços da bioeconomia brasileira

biodiversidade brasileira

O primeiro banco de dados certificado com informações sobre mais de 54 mil compostos oriundos de produtos naturais da biodiversidade brasileira, com informações sistematizadas sobre ocorrência, estrutura química e relação de artigos publicados, será criado graças ao acordo de cooperação firmado entre a Fapesp, o Instituto de Química da UNESP e o Chemical Abstracts Service, da Sociedade Americana de Química. Para Vanderlan Bolzani, coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e Produtos Naturais, “ter essas informações organizadas em uma base de dados ampla e aberta para a comunidade científica é de extrema importância, pois vai facilitar o trabalho de pesquisa e criação de novos produtos químicos ou medicinais”.

Ricardo Abramovay, da USP, comentando um trabalho do Instituto Escolhas sobre o desenvolvimento na Amazônia, escreveu no Valor que “a bioeconomia é o caminho mais acessível para que o Brasil deixe o triste lugar que hoje ocupa como retaguarda da inovação tecnológica global. Trilhar este caminho com o protagonismo dos Povos Tradicionais, das ONGs que com eles atuam, dos cientistas que lá estudam os serviços ecossistêmicos da floresta e dos empresários comprometidos com inovação e sustentabilidade é o grande objetivo de um conjunto de forças que já começa a compor um movimento social para que a Amazônia se converta em vetor de aproveitamento racional de nossas maiores riquezas.”

 

ClimaInfo, 1 de novembro de 2019.

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