A escalada da crise na Bolívia ameaça a assinatura dos contratos de importação de gás natural com a YPFB, o que pode ter impactos sobre a chamada pública para contratação do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), que tem capacidade total de 30 milhões de m³ por dia.
A chamada pública da TBG, proprietária do Gasbol, está suspensa desde 30 de outubro, a pedido do CADE, que está preocupado com a concentração da oferta de gás nas mãos da Petrobras. A intenção é contratar 18 milhões de m³ por dia até dezembro, quando vence o principal contrato da TBG com a Petrobras.
Entre janeiro e agosto foram movimentados 15,33 milhões de m³ por dia. A demanda por gás da Bolívia está em queda nos últimos anos, mas ainda representa 62% de toda a importação deste combustível fóssil.
ClimaInfo, 12 de novembro de 2019.
Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.