As consequências da crise climática já não afetam apenas os países mais pobres, mas atingem em cheio os ricos, segundo o relatório anual da Germanwatch apresentado ontem na COP25.
O país mais prejudicado por fenômenos extremos em 2018 foi o Japão, com quase 1,3 mil mortos e prejuízos de US$ 32 bilhões. Logo depois aparecem Filipinas e Alemanha – esta última, devido a uma onda de calor. O Índice de Risco Climático destaca que as fortes ondas de calor foram as principais causas dos prejuízos sofridos no ano passado.
O texto conclui que as consequências da mudança climática estão afetando tanto os países mais ricos do mundo, como outros como Mianmar e Haiti, considerados historicamente sujeitos a eventos extremos, explicou Renato Redentor Constantino, diretor-executivo do Instituto para o Clima e as Cidades Sustentáveis (ISC).
Entre 1999 e 2018, morreram no mundo quase meio milhão de pessoas e as perdas econômicas chegaram a R$ 3,17 bilhões de euros, devido aos fenômenos climáticos de grande proporção.
ClimaInfo, 5 de dezembro de 2019.
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