Climate Signs

Para ler

Emily Raboteau escreveu uma crônica no New York Review of Books sobre, como diz o título, os sinais climáticos. Ela conta como seus filhos estão lidando com a mudança do clima, em museus, na escola e em casa. Em um museu, seus filhos ficam fixados nos impactos dos furacões mais recentes e ela conta que tirou as crianças de lá “do aterrador mapa do nosso habitat e fomos procurar ossos de dinossauro – uma extinção em massa mais fácil de digerir por estar num passado distante”. Depois, ela passeia por lugares e épocas de Nova York, onde mora, falando das mudanças e das pessoas. Ela lembra uma frase de um discurso de Martin Luther King Jr. sobre o Vietnã: “Estamos diante dos fatos, meus amigos, que amanhã é hoje. Somos confrontados pela terrível urgência do agora”. E, volta e meia, nas suas andanças pela cidade e na crônica, ela encontra um cartaz, um grafite ou uma placa em um parque com frases como: “Negar o clima mata”, “É a água, o imigrante a temer”. E imagina uma placa em uma livraria dizendo: “Favor notar: a seção de Ficção Pós-Apocalíptica foi transferida para Atualidades”. O texto está em inglês e pode ser acessado no site da NYRB.

 

Boletim ClimaInfo, 8 de fevereiro de 2019.

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