Editorial do Estadão retoma os resultados de uma pesquisa do Pew Center feita em 26 países mostrando o aumento da preocupação ao longo do tempo com a mudança climática: em 2013, 56% viam o aquecimento global como uma grande ameaça; em 2017 eram 63%; e, no ano passado, este percentual aumentou para 67%. Para o Estadão, a pesquisa confirma “que o mundo está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade do planeta, o que tem muitas consequências sociais, políticas e econômicas”, e que “os governos que se mostrarem alheios ou contrários a essa preocupação estarão contrariando os sentimentos de sua própria população, além de se colocarem na contramão da história.” O jornal observa que “embora seja citado em muitos lugares como uma ameaça significativa, tal perigo [o da mudança do clima] não é visto em nenhum país como a principal ameaça.” E comenta que “às vezes, há perigos que não se quer ver.” O Estadão diz que isso “mostra a importância de que os governos atuem de forma responsável, com base em dados empíricos e estudos consistentes. A ideologia não é bom parâmetro para a análise de riscos.”
Esperemos que o mensageiro influencie na abertura dos ouvidos do chanceler Araújo.