Não é novidade que a carne bovina é o alimento com maior intensidade de emissões de carbono. Mas qual é o próximo item da lista? A pesquisadora Helen Harwatt, bolsista do Programa de Lei e Política Animal da Harvard Law School, pensava que seria a carne de galináceos, ou a de suínos. Mas ela se surpreendeu com os resultados de seus cálculos: depois da carne bovina, a classe de alimentos com maior emissão é a dos produtos lácteos. A produção de laticínios – incluindo leite, queijos, sorvetes e iogurtes – contriNão é novidade que a carne bovina é o alimento com maior intensidade de emissões de carbono. Mas qual é o próximo item da lista? A pesquisadora Helen Harwatt, bolsista do Programa de Lei e Política Animal da Harvard Law School, pensava que seria a carne de galináceos, ou a de suínos. Mas ela se surpreendeu com os resultados de seus cálculos: depois da carne bovina, a classe de alimentos com maior emissão é a dos produtos lácteos. A produção de laticínios – incluindo leite, queijos, sorvetes e iogurtesbui com cerca de 3,5% das emissões globais de CO2 a cada ano. A pesquisa publicada no ano passado na revista Climate Policy se concentrou em investigar como políticas públicas podem incentivar o consumo de proteínas vegetais em substituição às animais. Helen diz que esta mudança teria “um impacto enorme”, mas reconhece não seria “prática para todos”. Ao invés disso, ela sugere que as pessoas procurem pelas coisas mais fáceis e práticas como, por exemplo, consumir leites alternativos de soja ou aveia, por exemplo. Em alguns nichos de mercado já se encontram leites e iogurtes feitos de ervilhas amarelas, e é relativamente fácil encontrar nos mercados das maiores capitais uma infinidade de substitutos vegetais aos queijos e sorvetes à base de leite. Outra possibilidade bastante fácil é a substituição de patês à base de queijo por molhos cremosos à base de grão-de-bico, como o hummus. O New York Times comentou a pesquisa.