A pesquisa científica é majoritariamente financiada com dinheiro público, mas as publicações geradas não são gratuitas

11 de março de 2019

Um artigo muito interessante de Georges Monbiot para o The Guardian fala do controle que apenas 5 grandes editoras têm sobre as publicações científicas mundiais. É um mercado que se autopromove e fatura muito. Como verbas de pesquisa e contratos de pesquisadores dependem da publicação de seus trabalhos em quantidade e em revistas de alto impacto, as 5 grandes editoras promovem suas marcas – Nature, Science, etc. – como as grandes referências. A publicação é paga, as assinaturas são caríssimas, e até uma cópia de um único artigo custa dezenas de dólares. Isto, para Monbiot, é um roubo. Afinal, boa parte dessas pesquisas são pagas com dinheiro público por meio de agências governamentais, como as nossas CAPES e FAPESP, e da filantropia. Logo, os resultados das pesquisas também deveriam ser abertos ao público e não escondidos atrás das paywalls das editoras. Monbiot elegeu como heroína a jovem cientista cazaque Alexandra Elbakyan. Ela é a figura de frente do site sci-hub que abre para o mundo todo os artigos defendidos pelas paywalls. Vale ler o artigo que também foi publicado em português pela Revista Ópera e conferir o twitter do sci-hub para atualizações.

 

Boletim ClimaInfo, 12 de março de 2019.

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