Conforme o mundo esquenta, aumenta a área propícia para dois mosquitos da família Aedes, o aegypti e o albopictus e, portanto, as áreas sujeitas a doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. Um trabalho de modelagem publicado na PLOS mostra a tendência geral de propagação em direção aos polos. Nos cenários climáticos mais extremos, às 6 bilhões de pessoas atualmente expostas aos mosquitos, se somariam mais de um bilhão de pessoas hoje fora das áreas de exposição. A distribuição geográfica também se altera: a população europeia ficaria mais exposta aos dois vetores, enquanto a do Sudeste asiático e a da África ocidental ficariam menos exposta ao albopictus.
O trabalho foi comentado pelos Carbon Brief, The Guardian e AP. A NPR fez um time-lapse com a exposição ao Aedes aegypti entre a atualidade e 2080.
ClimaInfo, 1 de abril de 2019.
