Ontem foi Dia da Terra

Celebra-se no dia 22 de abril o Dia da Terra para lembrar e cuidar da “nossa casa comum”, como a chamou o Papa Francisco. Estamos dando passos largos para mudar a natureza tal qual a conhecemos.

Alberto López, no El País, diz que “em nosso planeta existem milhões de espécies que conhecemos e muitas que ainda precisam ser descobertas (…) alteramos o equilíbrio da natureza a ponto de enfrentarmos o maior ritmo de extinção de espécies desde que perdemos os dinossauros há mais de 60 milhões de anos (…) estima-se que a quantidade de espécies da flora e fauna que desaparece na Terra esteja entre 150-200 a cada 24 horas. Este ritmo faz a biodiversidade da Terra definhar a passos gigantescos e, infelizmente, os humanos têm tanto a ver com o problema que o ritmo atual é mil vezes maior do que se fosse uma extinção natural de espécies.”

Marcos Nakagawa, alerta na Folha que “segundo o Global Footprint Network (GFN), uma organização que estuda esta questão, desde o dia 1o de agosto de 2018 entramos no ‘cheque especial’. Ou seja, desde esta data estamos pagando os ‘juros’ do planeta; nossa conta zerou e o que estamos gastando dos recursos naturais a Terra não consegue mais repor.”

Para dar alguma esperança, Brian Clark Howard, no National Geographic, fala de 49 vitórias importantes que o movimento ambientalista alcançou desde o primeiro Dia da Terra em 1970. A destacar a proibição de substâncias como o DDT, o asbesto e, mais recentemente, os precursores do buraco de ozônio; a criação da lista de espécies ameaçadas, e das medidas para sua proteção; a criação de vastas áreas para proteção ambiental ao redor do globo; e a evolução dos acordos sobre o clima.

 

ClimaInfo, 23 de abril de 2019.