Nos EUA, a demanda pelos hambúrgueres sem carne da Impossible Foods (IF) e da Beyond Meat (BM) é bem maior do que a oferta.
Ao abrir seu capital, a BF viu o preço de suas ações mais que dobrar já no lançamento. Por sua vez, a IF levantou mais de US$ 300 milhões em uma rodada com investidores. Apostaram na empresa Bill Gates, Google, UBS e Temasek.
Kuanna Navarro, no Valor, escreveu sobre as aplicações da tecnologia 3D na produção de “bifes”, ou melhor, sobre o aproveitamento de um processo natural nos bovinos para a regeneração dos tecidos musculares. O bife 3D é, no fundo, carne pura. Só que sem emissões, pastos, confinamentos e mortes.
Navarro conta que “a Cargill anunciou (…) que fará um aporte na startup israelense Aleph Farms, desenvolvedora de bifes 3D. A multinacional norte-americana faz parte de um grupo de empresas, liderado pela VisVires New Protein, que decidiu financiar o que parecia impossível e, juntas, alocaram US$ 12 milhões na Aleph. O objetivo é que o bife 3D chegue ao mercado comercial em um prazo de três a cinco anos.”
Os pecuaristas brasileiros que se cuidem.
ClimaInfo, 16 de maio de 2019.
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