Eleições europeias mantêm o poder no centro, mas verdes e extrema direita crescem

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Ao longo de quatro dias de eleições, os europeus foram às urnas eleger o novo Parlamento Europeu, a instância decisória da União Europeia (EU).

A preocupação ao longo das campanhas realizadas nos 28 países da UE era com o crescimento dos partidos de extrema direita.

Ao final, a tradição prevaleceu reforçando que os europeus preferem continuar unidos. Os partidos tradicionais garantiram maioria folgada no Parlamento. Clóvis Rossi, na Folha, faz uma análise preciosa do significado destas eleições.

A grande surpresa foi o crescimento dos partidos verdes. Embalados pelas greves dos jovens e por países que vêm decretando emergência climática, os verdes passaram de 51 para 69 cadeiras. No Reino Unido, eles tiveram mais votos do que o Partido Conservador da quase-ex-ministra Theresa May. Se bem que os dois partidos tradicionais, o Conservador e o Trabalhista, saíram mal na foto. A extrema direita foi a mais votada, seguida pelos Liberais, pelos Verdes e pelos Conservadores.

A direita cresceu, mas, como diz uma matéria no The Guardian, o crescimento está mais para marola que para tsunami. A surpresa foi que a polarização defendida pela extrema direita atraiu menos o eleitorado.

Essas eleições registraram o maior comparecimento às urnas dos últimos 40 anos. 51% dos europeus votaram, mostrando que o movimento em direção a uma Europa unida, segue firme.

A Folha, o Valor, o Estadão/New York Times e O Globo/El Pais deram a notícia. Também vale dar uma olhada no The Independent, na Deutsche Welle e no Le Monde.

 

ClimaInfo, 28 de maio de 2019.

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