Para ler:
A Mighty Earth mostrou em relatório porque a Cargill pode ser considerada mais danosa ao meio ambiente e à sociedade do que as petroleiras. Na sua apresentação, o deputado americano Henry A. Waxman assim justifica a avaliação: “Ao contrário das indústrias de petróleo e tabaco, por exemplo, as más práticas aqui documentadas não são inerentes aos produtos que a Cargill vende e são, na verdade, totalmente evitáveis. Por exemplo, talvez o maior impacto negativo da Cargill sobre o mundo natural seja seu papel na destruição das últimas florestas e pradarias intactas remanescentes do mundo. Há mais de um bilhão de acres de terra previamente degradada onde a agricultura pode ser praticada sem pôr em perigo os ecossistemas nativos, sem nenhum custo adicional. Da mesma forma, outras empresas produzem ração animal em larga escala sem os mesmos níveis de poluição da água ou do clima.”
O trabalho traz um capítulo com o título “Brasil: orgulhoso legado sob risco”, tratando do sucesso no combate ao desmatamento na primeira década do século em contraste com o desmonte da política ambiental de Bolsonaro. De especial interesse para nós, o trabalho fala de como a Cargill apoia a expansão da soja, especialmente no Cerrado. Leitura obrigatória para quem se interessa pelas dinâmicas do desmatamento na Amazônia e no Cerrado.
ClimaInfo, 16 de julho de 2019.
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