Metade do Brasil não tem acesso a rede de esgoto

27 de agosto de 2019

A universalização dos serviços de água e esgoto deveria ser completada em 2033, mas, a continuar no ritmo dos últimos anos, não estará pronta antes da metade do século. Quase todos os recursos vêm do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que sofre perdas pelo enorme desemprego e pelas perdas salariais. Segundo a BBC Brasil, “quanto maior for esse tempo, maiores os gastos evitáveis do país com saúde, já que a falta de saneamento está diretamente ligada à incidência de uma série de doenças – como leptospirose, disenteria bacteriana, esquistossomose, febre-tifóide, cólera – e a perdas em produtividade do trabalho.”

A matéria traz quatro pontos que especialistas dizem dificultar a meta de universalização: 1) há dificuldade de acesso aos recursos do FGTS, o que provoca sobras que não são aproveitadas e, quando o são, 2) os projetos são mal elaborados, denotando um uso ineficiente dos recursos; 3) a zona cinzenta entre o público e o privado é larga, comportando lacunas que nenhum deles ocupa e judicializações quando tentam ocupar o mesmo espaço; tudo isso leva à 4), que trata da necessidade de um novo marco regulatório.

Esse é um dos emaranhados que o ministro do meio ambiente diz querer resolver, mesmo não tendo a competência nem o mandato para tal.

 

ClimaInfo, 27 de agosto de 2019.

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