Salles disse no programa Roda Viva, da TV Cultura, que “não há orientação para flexibilizar o cumprimento da lei ou a fiscalização”.
Mas, em meio à alta do desmatamento e das queimadas na Amazônia, o Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama, considerado a tropa de elite do Instituto para o combate ao crime organizado na área ambiental, não foi a campo neste ano para combater crimes desse tipo.
A isso se soma uma queda geral no número de autuações do Ibama na Amazônia. Até 23 de agosto foram aplicadas 1.639 multas por crimes contra a flora na região – queda de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. É também a menor taxa desde 2010.
Giovana Girardi relata no Estadão que, de 2014 a 2018, o GEF desativou mais de 200 frentes ilegais de exploração madeireira e de exploração mineral (ouro, diamante e cassiterita) em UCs e TIs nos estados que concentram as maiores taxas de desmate da Amazônia (Mato Grosso, Pará, Amazonas, Rondônia e Maranhão).
ClimaInfo, 28 de agosto de 2019.
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