Claudio Angelo conta no El País um pouco da história das ajudas recebidas pelo Brasil para a proteção da Floresta Amazônica, desde o começo da década de 90. Entre elas, o PPG7 (Programa de Preservação do G7) que gerou ganhos materiais, por meio da criação de Unidades de Conservação e da criação de Terras Indígenas, mas também imateriais. Segundo Claudio, “o programa ajudou a silenciar a paranoia soberanista que cercava qualquer ação estrangeira na Amazônia. Mostrou que cooperação em meio ambiente não é um jogo de soma zero e que, não, soldados de olhos azuis não vão desembarcar na região Norte e decretá-la zona internacional.”
Claudio termina seu artigo com uma advertência: “O que a turma verde-oliva e a ala psiquiátrica do governo precisam entender é que o mundo, o Brasil e a Amazônia mudaram muito desde 1992. Há tecnologia de dados, comunicações e liberdade de imprensa. Há compromissos internacionais ratificados pelo Brasil contra a crise climática que demandam proteção da floresta. E, como o setor de couro acaba de descobrir, há um poder de pressão muito maior dos mercados globais sobre a economia brasileira.”
ClimaInfo, 2 de setembro de 2019.
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