Incêndios florestais estão ocorrendo também em áreas protegidas

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No estado do Amazonas foram registrados mais de 8.900 incêndios neste ano. Destes, quase 4.000 ocorreram em Unidades de Conservação, Terras Indígenas e áreas de assentamento de Populações Tradicionais. O UOL fez referência aos dados do IPAM.

No Mato Grosso, o governo disse que 16% dos focos ocorrem em Terras Indígenas. A secretária de meio ambiente, Mauren Lazzaretti, afirmou que não se pode proibir as queimadas nessas áreas porque é cultural dos Povos Indígenas. A notícia é d’O Globo.

Em tempo 1: numa das primeiras falas a respeito dos incêndios, Bolsonaro disse que tinha recebido uma oferta de ajuda de Israel. Primeiro na forma de substâncias químicas para combater os focos, que nunca vieram. Depois na forma de especialistas militares israelenses. Ontem, depois de quatro dias em campo, o grupo de 11 bombeiros militares foi embora de Rondônia. O Globo diz que eles “ficarão à disposição do Ministério da Defesa, em Brasília.”

Em tempo 2: a fumaça dos incêndios florestais chegou a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul. Chuvas semelhantes às carregadas de fuligem que caíram sobre São Paulo, no dia 19 de agosto, caíram ontem em Camaquã, no RS. A MetSul disse que isto “era previsível, já que as imagens de satélite mostravam um denso corredor de fumaça descendo até o Rio Grande do Sul e se misturando à frente fria que provocava chuva na metade Sul do estado”. Também escreveram sobre as chuvas negras e a fumaça a Gazeta Regional, de Camaquã, e a NSC de Santa Catarina.

 

ClimaInfo, 12 de setembro de 2019.

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