Prevê-se que não haverá mais araucárias no Brasil a partir de 2070, caso a crise climática não seja radicalmente debelada. Mais precisamente, prevê-se sua sobrevivência em poucos refúgios – isso se houver proteção adequada.
Marcelo Leite, na Folha, comentou um trabalho recém publicado na Global Change Biology: “Não faltam motivos para reverenciar araucárias. O porte imponente das árvores e o formato incomum de candelabro enfeitam algumas das paisagens mais bonitas do sul do Brasil. Pequenos roedores, como os serelepes, e pássaros, como a gralha-azul, se alimentam dos pinhões e ajudam a dispersar as sementes. As araucárias estão por aí há 28 milhões de anos, um tipo de fóssil vivo.”
Há uma grande chance da araucária virar apenas fóssil.
Marcelo fala bastante do pinhão, a semente da araucária e dá até uma receita de farofa de pinhão fresco.
ClimaInfo, 16 de setembro de 2019.
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