O Instituto Escolhas apresentou algumas propostas concretas para a Amazônia que buscam equilibrar o desenvolvimento social, a diversificação de atividades econômicas e a preservação e a promoção da floresta e sua biodiversidade.
Com foco em Manaus, o trabalho identifica uma situação de vulnerabilidade social com muito desemprego, subemprego e condições de vida precárias de boa parte da população para mostrar que a Zona Franca, não só não resolveu esses problemas, como contribuiu para os perpetuar.
O Escolhas propõe uma realocação paulatina dos recursos bilionários investidos pela nação na Zona Franca para atividades que impulsionem a economia e reduzam o quadro de vulnerabilidade.
Neste documento, o Escolhas aponta quatro eixos de desenvolvimento: bioeconomia, polo digital, ecoturismo e piscicultura. O trabalho avança na identificação dos fatores de competitividade em cada eixo, analisando a eficiência da produção, a eficiência da gestão pública e o grau de inovação, dentre outros aspectos. Os resultados projetados, quando comparados à situação atual, mostram um aumento no valor da produção de mais de R$ 15 bilhões, um aumento na renda dos trabalhadores (salários) de quase R$ 3 bilhões, e a criação de mais de 100.000 empregos diretos e de outro tanto de indiretos.
Em tempo: a piscicultura aparece com grande potencial a partir da observação do mercado de peixes de Manaus ser abastecido por fornecedores de fora do estado do Amazonas.
ClimaInfo, 25 de outubro de 2019.
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