O Ministério da Agricultura divulgou ontem uma nota afirmando que exames realizados em amostras de pescado em áreas do litoral nordestino afetadas pelo vazamento de óleo mostram que o produto está próprio para consumo humano.
No entanto, o professor Renato Carreira, coordenador do laboratório da PUC-Rio que fez as análises, afirma que os dados não permitem dizer que a pesca esteja liberada, nem que não haja animais contaminados: “Nunca, em momento algum nosso laudo serve para dizer que a pesca está liberada (…) Isso [a análise] é uma primeira informação dentro de uma escuridão total”.
Já anteriormente, no começo de novembro, um grupo de médicos veterinários que trabalham com a fauna marinha, já alertava em uma “Carta Aberta à População Brasileira”, que “não se consuma o pescado nas áreas afetadas pelas manchas de óleo (incluindo áreas próximas), até que novas análises laboratoriais atestem sua segurança no consumo”.
ClimaInfo, 13 de novembro de 2019.
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