A degeneração do cérebro, na forma de demências e da doença de Alzheimer, parece estar associada ao nível de poluição do ar. Um estudo da Universidade de Oxford analisou o efeito sobre o cérebro de se viver em locais com diferentes concentrações de particulados muito pequenos (PM 2.5). O artigo, que acaba de sair na Brain, diz que viver continuamente em regiões mais poluídas “contribui para o declínio precoce da recordação livre imediata/nova aprendizagem no estágio pré-clínico, que é mediada pela atrofia progressiva da matéria cinzenta indicativa do aumento do risco da doença de Alzheimer, independente do dano cerebrovascular.” Ou seja, “a exposição à poluição gera efeitos no cérebro semelhantes ao da doença de Alzheimer, com redução da memória devido a um encolhimento da região do cérebro responsável por essa função”. A Exame soltou uma matéria a respeito do trabalho.
ClimaInfo, 2 de dezembro de 2019.
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