Em outubro na Amazônia, desmatamento cresce 212% e degradação florestal sobe 394%

4 de dezembro de 2019

O desmatamento na Amazônia aumentou 212% em outubro de 2019 em relação ao mesmo mês no ano passado, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Em 2018, foram perdidos 187 km². Desta vez, 583 km².

O Pará lidera o ranking, com 59% da área desmatada, seguido por Mato Grosso (14%), Rondônia (10%), Amazonas (8%), Acre (6%), Roraima (2%) e Amapá (1%). O município que registrou maior desmatamento foi Pacajá (PA). Logo depois, cinco cidades localizadas na área de influência da usina Belo Monte – Altamira, Portel, Uruará, São Félix do Xingu e Placas.

O Imazon diferencia o desmatamento da degradação em seus cálculos. O primeiro é a remoção completa da vegetação florestal, normalmente para conversão em pastagem. O segundo, a extração de árvores, normalmente para comercialização de madeira, e incêndios florestais. Segundo o Imazon, o território degradado aumentou 394%, passando de 125 km² em outubro de 2018 para 618 km² no mesmo mês de 2019. Neste caso, o Mato Grosso lidera o ranking (74%). O Pará aparece na segunda posição (17%).

Se for mantido o atual ritmo de devastação, em dez anos a floresta pode passar por um processo irreversível em que a vegetação vai se tornar semelhante a uma de savana.

A informação e d’O Globo.

 

ClimaInfo, 5 de dezembro de 2019.

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