A demanda mundial por carvão cai, apesar de crescer na Ásia

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O relatório sobre o carvão deste ano da Agência Internacional de Energia (AIE) revela que a demanda mundial caiu pela primeira vez em dois anos, apesar do crescimento na Ásia. Segundo o The Guardian, o declínio se deve, em grande parte, aos EUA e aos países da Europa, que viraram suas costas ao carvão e seguiram em direção às energias renováveis e ao gás natural. A queda na demanda deste ano também foi impulsionada pelo “alto crescimento da hidroeletricidade e, também, pela demanda por eletricidade ter sido relativamente baixa na Índia e na China”, diz a Bloomberg.

A Reuters relata que a demanda deve “permanecer estável” até 2024. “Apesar do crescimento dos combustíveis de baixo carbono nas últimas décadas, a realidade é que o carvão continua a ser um combustível importante nos mercados globais de energia (…) o mundo consome 65% mais carvão hoje do que no ano 2000”, diz o relatório, segundo a Reuters. Prevê-se que a procura se mantenha estável nos próximos anos, dado que as reduções na UE e nos EUA são compensadas pelo crescimento na China, Índia e sudeste asiático, acrescenta a Reuters.

Para a Grist, “o carvão não está morrendo. Mudou-se para a Ásia.”

 

ClimaInfo, 18 de dezembro de 2019.

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