Goldman Sachs se afasta do financiamento do carvão e do petróleo no Ártico

17 de dezembro de 2019

O gigante Goldman Sachs não mais financiará a exploração de petróleo e gás no Ártico, além de não mais financiar novas termelétricas a carvão (a menos que estas estoquem geologicamente o carbono) e novas minas de carvão para a eletricidade. Estas três decisões estão na revisão das políticas climáticas do Banco gigante.

O Banco, em um artigo publicado no Financial Times, disse também que está buscando investir US$ 750 bilhões nos próximos 10 anos com foco na “transição climática e no crescimento inclusivo” por meio de projetos que combatam a mudança climática e ajudem pessoas financeiramente desfavorecidas.

Estas novas políticas para os combustíveis fósseis expandem a posição anterior do Banco de várias maneiras, de acordo com ambientalistas que acompanham o setor bancário. Por exemplo, as restrições às novas usinas movidas a carvão não se aplicavam anteriormente aos países em desenvolvimento, onde estão centrados os planos de construção de novas usinas.

O Sierra Club e a Rainforest Action Network disseram que a nova política é a mais forte entre os principais bancos sediados nos EUA. Mas que o Goldman Sachs está atrasado em relação a similares parceiros europeus e que “está longe de alinhado com o que é necessário para a limitação das mudanças climáticas em 1,5 graus.”

 

ClimaInfo, 18 de dezembro de 2019.

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