Sete associações da navegação marítima internacional, que juntas representam 90% desta indústria, propuseram um fundo de pesquisa de US$ 5 bilhões para o desenvolvimento de navios de emissões zero de carbono viáveis até ao início de 2030.
Segundo a Sky News, o novo fundo será pago por um recolhimento obrigatório de US$ 2 dólares por tonelada de combustível utilizado pelos navios, que representam 2,2% das emissões globais de CO2.
A Reuters informa que a estratégia se destina a ajudar a cumprir a meta estabelecida pela Organização Marítima Internacional (IMO-ONU), que visa reduzir, até 2050, as emissões de gases de efeito de estufa desta indústria em 50% em relação aos níveis de 2008.
O The Guardian diz que as ONGs do clima acreditam que o plano não contempla a urgência necessária da ação de combate as emissões deste setor altamente poluente. O jornal inglês inclui um comentário de Nico Muzi, diretor de comunicações e campanhas da Transport & Environment: “Esse valor é simplesmente ridículo para estimular a inovação no setor, nem para ser um motor para estimular a eficiência. Se for mesmo de US$ 2 dólares por tonelada de combustível, é 42 vezes inferior ao preço atual da tonelada de emissão na Europa”.
ClimaInfo, 19 de dezembro de 2019.
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