Um pouco da história da ciência climática e o ponto a que chegamos

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O que são metas climáticas? Como esses objetivos são determinados? Quais são exatamente os “piores efeitos” que a humanidade deve evitar ao cortar suas emissões? Que aumento da temperatura global os cientistas prevêem que os levará a eles?

Essas foram as perguntas que motivaram um abrangente post no blog Climate Curious, do Washington Post. O post descreve a lógica e a história recente da ciência climática, bem como sua intersecção com as negociações multilaterais, para mostrar o sólido embasamento das metas e das recomendações.

Ao falar dos efeitos, o texto lembra que muitas pessoas ao redor do mundo já tiveram um vislumbre do que podemos esperar à medida que o planeta se torna mais quente: “Uma análise do Washington Post descobriu que 20% do globo aqueceu pelo menos 1,5 graus Celsius. Nesses lugares, o solo está desmoronando devido ao derretimento do permafrost. As espécies de peixes das quais as pessoas dependem para se alimentar estão desaparecendo dos mares. Os verões ficaram tão quentes que as cidades têm ar condicionado ao ar livre. Os incêndios ocorridos atualmente na Austrália acontecem depois de um ano 3,2 graus Celsius mais quente que a média. “Você quer saber como definir ‘perigoso’?”, perguntou Veerabhadran Ramanathan, cientista climático da Scripps Institution of Oceanography, “acho que a natureza está respondendo a essa pergunta. Sabemos que já alcançamos um ponto ‘perigoso’”.

 

ClimaInfo, 23 de janeiro de 2020.

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