O país não faz muita ideia do que está perdendo: 533 árvores a cada minuto na bacia do Rio Xingu; na Amazônia, quase 10 mil km2 de floresta sumiram no ano passado. A vegetação nativa do Cerrado está desaparecendo rapidamente dando lugar a soja, pastos e até eucaliptos.
Nurit Bensusan escreveu para o ISA sobre a importância da biodiversidade global e listou, ainda, os ecossistemas ameaçados mundo afora: “Os bosques de algas submarinas do Alasca, o Mar de Aral no Uzbequistão, as florestas de acácias da bacia do Rio Senegal, os Fynbos do Cabo na África do Sul, as turfeiras da Renânia na Alemanha e os pântanos do estuário do Muray-Darling na Austrália”, só para citar alguns. O motivo do artigo é a COP da Biodiversidade deste ano e a importância de que os países cheguem a um acordo sobre “as metas da convenção para os próximos 10 anos, em um cenário de crise do multilateralismo e seus instrumentos”.
Em tempo: a preparação da COP da Biodiversidade será realizada em Roma, e não mais na China, por conta da epidemia do coronavírus. A importante reunião preparatória acontecerá de 24 a 29 de fevereiro. A notícia é da Climate Change News.
ClimaInfo, 03 de fevereiro de 2020.
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