Sociedade civil é excluída de mais um órgão de meio ambiente

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O presidente baixou um decreto reorganizando o Fundo Nacional do Meio Ambiente e a sociedade civil foi totalmente excluída. Na composição anterior, a sociedade civil tinha 10 representantes e o governo outros 8. A partir de agora serão apenas 6 e todos do governo. Segundo Maurício Tuffani, do Direto da Ciência, o advogado Antonio Fernando Pinheiro Pedro, que fez parte da equipe de transição do governo, não gostou e mandou uma mensagem para o ministro Ricardo Salles: “Há um equívoco conceitual, que fere a natureza de um conselho na estrutura da administração. Trata-se da composição do conselho do fundo. Conselhos de fundos – qualquer um deles, deve externar capacidade de resolução criativa, interatividade com os stakeholders e permeabilidade com o contexto dos investimentos. Montar um conselho de funcionários e subordinados (…) é o mesmo que instituir um conselho de aconselhados, não de conselheiros. Isso (…) diminui, apequena, amesquinha a instituição e contradiz sua funcionalidade. Vale a pena rever essa estrutura, pois, assim, ela é pura redundância e só produzirá entropia. De nada servirá.” A notícia também saiu n’O Globo.

 

ClimaInfo, 10 de fevereiro de 2020.

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