Governos locais e sociedade civil buscam ganhar espaço na discussão ambiental

11 de fevereiro de 2020

Encontro com 350 participantes para discutir a participação do Brasil na conferência da ONU sobre biodiversidade que acontecerá em outubro, na China, resultou na “Carta de São Paulo”, que destaca a necessidade de se reconhecer os governos locais e outros atores como parte fundamental da pactuação global em torno da biodiversidade.

Foram também feitas propostas para o secretariado da Convenção da Biodiversidade (CDB), que promove a megaconferência na China, tais como rever o modelo de negociação da CDB, que oferece espaço apenas lateral aos governos locais, além de capacitação técnica e recursos financeiros para implementar as decisões.

O outro foco da carta é em cinco eixos temáticos: restauração de ecossistemas e recomposição da vegetação nativa, áreas protegidas, uso do solo e conectividade, produção e consumo sustentáveis, economia circular e soluções baseadas na natureza, e educação ambiental.

A jornalista Daniela Chiaretti, que acompanhou o encontro, destacou que este resultado contrasta com as atuais diretrizes do governo Bolsonaro de centralizar decisões socioambientais e esvaziar a participação da sociedade civil.

 

ClimaInfo, 12 de fevereiro de 2020.

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