Até investidores de risco estão olhando questões ambientais

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Existe uma categoria de investidores conhecida como “junk-investors” que, em busca de maior retorno, aceita riscos maiores. Isso significava, entre outras coisas, não se importar com questões sociais ou ambientais.

Porém, o perfil está mudando: mais de ⅔ dos “junk” agora escolhem ativos com base no quanto os emissores atendem aos padrões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês).

Essa foi a principal conclusão de uma sondagem com cem investidores alavancados de 55 organizações, divulgada pelo grupo de lobby ELFA e publicada pelo Valor.

O levantamento constatou que 70% dos entrevistados baseiam as decisões em ESG para, pelo menos, metade de seus ativos de renda fixa. Aproximadamente 75% dos participantes citaram a pressão de clientes finais como motivação para basear as escolhas em questões ESG. E 30% deles disseram que o ESG foi mencionado em quase todas reuniões com clientes.

 

ClimaInfo, 13 de fevereiro de 2020.

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