O Observer traz um extrato de um novo livro, The Future We Choose, dos “arquitetos do Acordo de Paris pelo clima”, que oferece “duas visões contrastantes sobre como o mundo poderá ser daqui a 30 anos”.
Christiana Figueres, ex-chefe da Convenção Clima da ONU (UNFCCC), escreve: “O desaparecimento da espécie humana está sendo cada vez mais discutido”. Para muitos, a única incerteza é quanto tempo vamos durar, quantas gerações mais verão a luz do dia”. Os suicídios são a manifestação mais evidente do desespero predominante, mas há outras indicações: um sentimento de queda em um poço sem fundo, de culpa insuportável e de ressentimento feroz relativo às gerações anteriores que não fizeram o necessário para afastar esta calamidade desenfreada”.
O Observer também traz uma entrevista com Figueres. Ela diz: “Esta é a década em que, ao contrário de tudo o que a humanidade já viveu antes, temos tudo ao nosso alcance. Temos o capital, a tecnologia, as políticas. E temos o conhecimento científico para entender que temos de reduzir à metade as nossas emissões até 2030. Portanto, estamos enfrentando a bifurcação de maiores consequências no caminho”.
ClimaInfo, 18 de fevereiro de 2020.
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