Florestas “virgens” na mira do Plano Prioritário de Investimentos

20 de fevereiro de 2020

Bolsonaro autorizou a concessão da exploração de madeira em três Unidades de Conservação na Amazônia. As Unidades de Conservação ambiental Humaitá, Iquiri e Castanho passaram a fazer parte do PPI, o Plano Prioritário de Investimentos.

Segundo Gustavo Uribe conta na Folha, Martha Seillier, secretária especial do PPI, disse que “o PPI quer ser verde, sabemos da importância dessa agenda. Nós queremos andar de mãos dadas com o Meio Ambiente”.

Manoel Ventura e Daniel Gullino, d’O Globo, relatam que, para Sellier, “a inclusão das florestas na carteira do PPI é muito mais associada a permitir esse desenvolvimento sustentável. A permitir que as famílias, as empresas possam ter uma exploração controlada pelo governo, regulada naquelas área, e diminuir a exploração e a utilização ilegal, diminuir a grilagem”.

Não se sabe como o PPI prevê fiscalizar a exploração de madeira para evitar a utilização ilegal e a grilagem.

Em tempo: Vale registrar a matéria de Afonso Benites no El País sobre o projeto de lei que reduz a obrigação de Reserva Legal em Roraima e no Amapá e aloca quase 5 mil hectares de floresta para a reforma agrária. O deputado Rodrigo Agostinho alerta que “essa é uma mudança para beneficiar garimpeiros. Dizem que vai beneficiar assentamentos, mas é mentira. É um absurdo diminuir uma área protegida”.

 

ClimaInfo, 20 de fevereiro de 2020.

Se você gostou dessa nota, clique aqui para receber em seu e-mail o boletim diário completo do ClimaInfo.

x (x)

Continue lendo

Assine nossa newsletter

Fique por dentro dos muitos assuntos relacionados às mudanças climáticas

Em foco

Aprenda mais sobre

Glossário

Este Glossário Climático foi elaborado para “traduzir” os principais jargões, siglas e termos científicos envolvendo a ciência climática e as questões correlacionadas com as mudanças do clima. O PDF está disponível para download aqui,
1 Aulas — 1h Total
Iniciar