Segundo apurou Ana Carolina Amaral para a Folha, a diplomacia brasileira estaria trabalhando para frear o progresso das negociações de um novo acordo global pela conservação da biodiversidade que os países signatários da Conferência de Biodiversidade precisam fechar até outubro, quando acontece a COP15 da biodiversidade, na China.
Segundo a matéria, o Brasil – um dos maiores detentores da biodiversidade do mundo – não parece interessado em um acordo global, teria se recusado a discutir questões técnicas e optado por trazer discussões que não estavam em negociação, usando linguagem agressiva e propostas absurdas – “que chegaram a ser respondidas com risadas.” Os risos teriam surgido quando um dos negociadores brasileiros insinuaram que a biopirataria seria a principal ameaça às áreas protegidas, apesar dos dados alarmantes sobre a degradação e o desmatamento.
ClimaInfo, 3 de março de 2020.
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