Em fevereiro, o desmatamento cresceu na Amazônia em pelo menos 10% em relação ao ano passado. É o que indica o Boletim do Desmatamento do Imazon. Em fevereiro do ano passado, o Imazon registrou 93 km2 e, neste ano, o valor subiu para 102 km2, sempre lembrando que a área coberta pelo Imazon serve como balizador de tendências e não como medida para toda a bacia Amazônica.
A taxa por estado não mudou muito: o desmatamento ocorreu no Pará (30%), em Mato Grosso (29%), Roraima (12%), Amazonas (10%), Rondônia (9%), Tocantins (7%), Amapá (2%) e Acre (1%).
O Imazon também registra a degradação florestal, igualmente importante para analisar a perda de biodiversidade e a emissão de gases de efeito estufa. Na Amazônia Legal, as áreas degradadas monitoradas pelo Imazon somaram 37 km2, enquanto que em fevereiro de 2019 não houve detecção de degradação florestal. Em fevereiro de 2020 a degradação foi detectada no Mato Grosso (38%), em Rondônia (32%), Amazonas (22%), Pará (5%) e Roraima (3%).
Em fevereiro de 2020, a maioria (65%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (16% ), Unidades de Conservação (10% ) e Terras Indígenas (9% ).
ClimaInfo, 16 de março de 2020.
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