Bolsonaro saiu da quarentena e foi cumprimentar o pessoal que atendeu as convocações para protestar contra o Congresso e o STF em Brasília. Ele estava em quarentena desde 6ª feira e após a volta dos EUA, de onde seu secretário de comunicação e outras 6 pessoas voltaram contaminadas com o coronavírus.
Bolsonaro demonstrou mais uma vez desprezo pela ciência, desafiando as recomendações para que se evitem aglomerações feitas por autoridades da saúde nacionais e globais.
Enquanto isso, segundo o O Globo, até o fim da tarde do domingo, as estatísticas oficiais apontaram um salto de quase 65% no número de casos confirmados neste final de semana: agora são 200 em todo o país. O grande foco continua sendo São Paulo, onde os casos confirmados quase dobraram, passando de 65 para 126.
Segundo o UOL, “o coronavírus foi chamado de ‘mentira’ por líderes que discursaram nos caminhões de som utilizados nas manifestações. Os que discursaram insinuavam que a doença foi usada como desculpa [pelo governador] Doria e pelas autoridades para cancelar a manifestação”.
Em tempo: sem apoio do omisso serviço de atenção da saúde da Funai, lideranças indígenas estão divulgando medidas de proteção das comunidades indígenas frente à Covid-19, como a restrição do ingresso em Terras Indígenas e a suspensão de viagens e eventos. Porém, o trânsito de garimpeiros e madeireiros preocupa a Terra Indígena Yanomami, que fica entre os estados de Roraima e Amazonas.
ClimaInfo, 16 de março de 2020.
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